No dia 19 de novembro, celebramos o Dia do Empreendedorismo Feminino, uma data que visa incentivar as mulheres a permanecerem com seus negócios ou ainda se aventurarem no mundo empresarial.

Contudo, a ideia central da comemoração é fazer com que a desigualdade de gênero no mercado seja combatida. Por esse motivo, preparamos este conteúdo para que você entenda o motivo de comemorarmos, os desafios e como está o empreendedorismo feminino no país.

Por que devemos comemorar o Dia do Empreendedorismo Feminino?

Sabemos que as mulheres são conhecidas por sua força, grandeza, luta e resistência, mas ainda assim a desigualdade de gênero está fortemente presente.

E é por isso que no dia 19 de novembro comemoramos o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, também conhecido como WED (que significa Women’s Entrepreneurship Day).

A data visa valorizar a liderança feminina e a visibilidade das mulheres que comandam os próprios negócios e, assim, quebrar as barreiras preconceituosas existentes nesse setor.

O Brasil tem uma presença feminina no empreendedorismo muito forte, sendo o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, junto aos dados da Global Entrepreneurship Monitor. Porém, mesmo assim, o ambiente social e empresarial é menos acolhedor e favorável para elas.

Por isso, o dia 19 de novembro deve ser celebrado para mostrar à sociedade pontos de vista e opiniões diversas sobre o tema.

Saiba como surgiu a comemoração do Dia do Empreendedorismo Feminino

A comemoração do Dia do Empreendedorismo Feminino surgiu devido aos inúmeros progressos relacionados com a participação e presença das mulheres no empreendedorismo.

Ter uma data para comemorar partiu das Nações Unidas, em parceria com instituições globais conhecidas por apoiarem e promoverem incentivo para essas mulheres. Além disso, o dia 19 de novembro faz parte da campanha contra a desigualdade de gênero dentro dos ambientes organizacionais.

Por ser considerada uma data comemorativa internacional, o Dia do Empreendedorismo Feminino é a oportunidade para refletir a situação que mulheres empresárias enfrentam em todo o mundo, isso porque ainda existem muitas barreiras a serem quebradas para que elas consigam empreender com a mesma equidade que os homens.

Desafios enfrentados pelas mulheres no empreendedorismo

Toda e qualquer pessoa que decide ser empreendedora irá enfrentar desafios, mas, com as mulheres, as dificuldades são ainda maiores. Além dos problemas comuns do dia a dia, o fato de ser mulher já faz com que ela encontre resistência e se torne mais suscetível a situações pelas quais um homem jamais passaria.

Alguns dos desafios enfrentados pelas mulheres na hora de empreender são:

• Conseguir balancear as responsabilidades da casa, da maternidade e do trabalho.
• Falta de suporte adequado quando precisam buscar acesso a créditos.
• Impactos psicológicos, sendo mais propensas à ansiedade e depressão.
• Autocobrança, que pode ocasionar pressão, perfeccionismo e insegurança.
• Preconceito por parte da sociedade.
• Falência das empresas e faturamentos mais baixos.

Para evitar que isso aconteça, a mulher deve ir em busca de capacitações para aprender a lidar com esses e quaisquer tipos de desafios que possam surgir, principalmente nos primeiros meses do empreendimento.

Como está o empreendedorismo feminino no Brasil?

De acordo com um estudo realizado pela Rede Mulher Empreendedora, o empreendedorismo feminino cresceu cerca de 40% durante a pandemia de Covid-19. Ou seja, as mulheres conseguiram se manter mais motivadas do que os homens, mesmo em um período complicado.

Ainda de acordo com a pesquisa, 88% das mulheres seguem com a vontade de continuar empreendendo mesmo depois da crise, e 76% pretendem manter o negócio.

Pode-se dizer que 68% dessas mulheres estão prontas para se adequarem a possíveis mudanças, 59% ficaram mais resistentes, e 56% estudaram mais sobre gestão e negócios. Ou seja, o empreendedorismo feminino está crescendo, e a tendência é continuar cada vez mais.

Por isso, é tão importante comemorar o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino e incentivar as mulheres a empreenderem e seguirem seus sonhos. E uma das formas de celebrar a data é divulgando histórias de sucesso como inspiração para outras mulheres, como a da CEO e fundadora da ImpulsoBeta, Renata Moraes.

Renata é jornalista, mãe e começou a empreender aos 30 anos quando estava prestes a ter o seu segundo filho. Segundo ela, a junção das duas experiências não foi um empecilho, mas um benefício: estar grávida impulsionou a maturação do seu empreendimento.

“Eu precisava de alguém para estar à frente do negócio comigo e precisaria de grana, então a chegada do meu filho me impulsionou a ser mais ousada nessas tomadas de decisão”, afirma.

Hoje, alguns anos depois da fundação da empresa, ela conta com uma equipe de colaboradores, rede de especialistas associados, além de dezenas de clientes. A ImpulsoBeta tem mais de sete anos de existência e é uma consultoria em Gestão de Mudança e Treinamento & Desenvolvimento em Diversidade, Equidade e Inclusão. Sua missão é potencializar negócios através dessa temática – não porque é o certo a se fazer, mas porque é a decisão mais inteligente.

Diversas pesquisas já apontam a melhora na performance financeira, na produtividade, no clima organizacional, na inovação, no fortalecimento de marca e também na retenção e no engajamento de profissionais das empresas que se propõem a realizar essa transformação de maneira estratégica.

A luta continua…

Lembre-se de que é fundamental apoiar esta causa, para, assim, diminuirmos a desigualdade de gênero, sempre buscando mais diversidade, equidade e inclusão (DEI).